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Gerações de multiplicadoras

Nunca nos disseram que seria fácil Era um fim de tarde, como qualquer outro, podiam-se escutar os sons de alguns animais entre a cotidianidade, pássaros, cachorros, cigarras, mas era o bicho gente, que fazia o maior barulho… Eram muitos deles, e andavam de um lado para o outro, como se a vida por alí passasse muito rápido para quem observava da cadeira do alpendre. Enquanto os meninos da rua de baixo se reuniam para fumar um fininho na praça da bastilha, que estava logo na volta da esquina(o nome da praça era João Domingues, mas ninguém do bairro chamava pelo nome original), alguns casais caminhavam desatentamente, uns de mãos dadas, outros com seus cachorrinhos de estimação. Esta também era a hora em que os trabalhadores que moravam na vizinhança estavam chegando do dia de trabalho, saiam dos transportes coletivos na parada em frente a escola, mesmo a altura de onde cruzando a rua estavam a padaria à direita e o Postinho de Saúde do SUS à esquerda, tão lindo, bem cuidado, ornamentado

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